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A Avenida Presidente Vargas é um dos principais logradouros do Rio de Janeiro e a principal via de acesso ao Centro do Rio para quem chega de qualquer ponto da Região Metropolitana.
Avenida Presidente Vargas | |
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Rio de Janeiro, Brasil | |
Vista da avenida na altura da Central do Brasil. À esquerda o Palácio Duque de Caxias e, à direita, o Campo de Santana. | |
Nomes anteriores | Avenida do Mangue |
Tipo | Avenida |
Extensão | 3,5 km |
Início | Rua Primeiro de Março |
Cruzamentos | Avenida Rio Branco Rua Uruguaiana Avenida Passos Avenida Marquês de Sapucaí |
Interseções | Campo de Santana Praça Onze Canal do Mangue Praça da Bandeira |
Estado | Rio de Janeiro |
Cidade | Rio de Janeiro |
Bairro(s) | Centro Cidade Nova Praça da Bandeira |
Fim | Avenida Oswaldo Aranha Rua Teixeira Soares Avenida Paulo de Frontin |
Lugares que atravessa | Lista
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Coordenadas | |
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História
Projetada por Getúlio Vargas, à época em que então era presidente do Brasil, enquanto a cidade do Rio de Janeiro ainda era Distrito Federal.
A avenida foi inaugurada em 7 de setembro de 1944. Para isso, inúmeros cortiços e casebres antigos, que faziam parte da zona do meretrício do Centro carioca, foram demolidos. Igrejas históricas como a São Pedro dos Clérigos e a São Domingos, também foram demolidas. Diversas ruas foram extintas: Rua General Câmara, Rua Visconde de Itaúna, Rua do Sabão, Rua Senador Euzébio e Rua de São Pedro. A Praça XI de Junho foi descaracterizada, deixando de ser o centro da boêmia cosmopolita carioca.
Em seu primeiro quilômetro, as edificações tem seu entorno uma altura máxima padrão de 70 metros. Na época, a avenida foi inspirada em similares vias levantadas pelo partido Nazista na Alemanha, que eram conhecidos por seu rigor em padrões matemáticos.
A avenida conecta a região da Leopoldina ao fim da Zona Norte à região da Igreja da Candelária em 3,5 quilômetros e quatro pistas de trânsito para veículos, cada pista contando com quatro vias para circulação dos veículos, sendo duas dessas quatro pistas no sentido Candelária, e as outras duas no sentido Zona Norte; tais pistas são irreversíveis. Ao meio da avenida, passa um canal do qual se desemboca o Rio Maracanã, nas proximidades da antiga Estação Leopoldina. Ele a segue em seu meio, até aproximar-se da Estação Central do Brasil, onde é desviado, dando lugar a um calçadão, que é ora para transeuntes, e ora para flores e árvores de pequeno porte.
A avenida é de suma importância para o centro da cidade do Rio de Janeiro, pois o corta perpendicularmente em sua maior parte, passando por importantes logradouros e vias, bem como Linha Vermelha e Avenida Brasil, nas proximidades da Zona Norte, e avenidas Rio Branco e Primeiro de Março, no sentido da Candelária. Elá dá assim, acesso às principais ruas do centro, e principais estabelecimentos comerciais. Podemos dizer assim que a avenida é a porta de entrada e saída do Centro, e liga indiretamente a Zona Norte, Sul e Oeste da cidade. Em outras palavras, ela é o "centro" do centro. Entre seus estabelecimentos, podemos destacar:
- comerciais: Estação Central do Brasil e o Camelódromo (Rua Uruguaiana), entre outros edifícios
- históricos: Praça Onze, Igreja da Candelária, Avenida Passos, Avenida Rio Branco, entre outros
- além de diversos edifícios residenciais
Por ser uma avenida de tamanho movimento, é servida por diversos meios de transporte, entre os quais podemos ressaltar:
- Rodoviário: perto de seu final, às proximidades da Estação da Leopoldina, encontra-se a Rodoviária do Rio de Janeiro, e também é servida por diversas linhas e empresas de ônibus, vindas de todas as outras zonas da cidade
- Metroviário: sob a avenida passa a Linha 1 do Metrô carioca. As estações próximas à avenida são: Estação Uruguaiana, Estação Estácio, (Estação Saara / Presidente Vargas), (Estação Central do Brasil / Centro), Estação Praça Onze e Estação Cidade Nova, em frente à Prefeitura
- Ferroviário: o principal ponto ferroviário da cidade encontra-se à margem direita de avenida: a Estação Central do Brasil. De lá, partem ramais intermunicipais e para diversos bairros da cidade. De Duque de Caxias a Santa Cruz, todos interligados pela Central
- VLT Carioca: nenhuma das paradas está fisicamente na avenida, mas o VLT atravessa a avenida em dois pontos: entre as paradas Candelária e São Bento (linhas 1 e 3), pela Avenida Rio Branco e as paradas (Cristiano Ottoni/Pequena África) e Saara (linhas 2 e 4), pela Praça da República/Campo de Santana
Corredor cultural
Às margens da Avenida Presidente Vargas, podemos encontrar inúmeros ícones da capital fluminense.
Na Cidade Nova, encontram-se o Arquivo Geral do Rio de Janeiro, o Sambódromo da Marquês de Sapucaí, a Praça Onze, a sede da Prefeitura — Centro Administrativo São Sebastião (CASS) — o antigo prédio-sede dos Correios e a quadra da escola de samba São Clemente — embora seja de Botafogo, assim como a maioria seus componentes.
Na região da Central do Brasil, temos a estação homônima de trens metropolitanos, o Palácio Duque de Caxias e o Campo de Santana/Praça da República.
Na Rua Uruguaiana, temos a Sociedade de Amigos das Adjacências da Rua da Alfândega (SAARA) e o Mercado popular da Uruguaiana.
Referências
- «A história da Avenida Presidente Vargas». História do Rio. 7 de novembro de 2012. Consultado em 29 de maio de 2024
- «Metrô propõe monotrilho até a rodoviária». O Globo. 5 de setembro de 2010. Consultado em 29 de maio de 2024
Ligações externas
- «A História da Avenida Presidente Vargas (Eduardo Bueno)». YouTube
- «Mapa histórico interativo da cidade do Rio de Janeiro»
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